Governo Lula (PT) sofreu derrotas em votações de vetos presidenciais no Congresso na última terça-feira (28).
Redação
01/06/2024
Senadores e deputados federais ligados aos partidos que integram o governo Lula (PT) surpreenderam ao expressar uma postura desafiadora em relação ao governo em várias votações realizadas no Congresso na última terça-feira (28).
Em uma série votações nominais, os representantes de ministérios deram mais votos contrários do que favoráveis às posições do governo.
No embate sobre a derrubada do veto presidencial à lei que veta as "saidinhas" de presos, os partidos alinhados com o governo contabilizaram 173 votos contrários, enquanto apenas 123 foram a favor.
Uma demonstração significativa de dissidência também foi observada na votação que decidiria sobre a manutenção do veto presidencial à criminalização das fake news eleitorais, onde 197 votos foram contra o governo Lula, enquanto 125 permaneceram a favor.
Outro ponto de divergência foi na votação para derrubar o veto presidencial a um trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que buscava restringir gastos do governo que pudessem infringir valores conservadores. Nesta ocasião, 124 votos se alinharam com o governo, enquanto 242 se posicionaram contra, destacando uma clara discordância com a orientação de Lula.
Entretanto, houve uma única vitória para o governo nas votações nominais, na luta pela manutenção do veto presidencial ao trecho da LDO que estabelecia um calendário para o pagamento de emendas parlamentares. Neste caso, 220 votos foram a favor da manutenção do veto, enquanto apenas 79 se opuseram, representando um alívio para o governo diante das derrotas anteriores.
O Partido Progressista (PP) emergiu como o mais resistente, acumulando 151 votos contrários às posições do governo. Surpreendentemente, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) destacaram-se como os únicos a votar unanimemente a favor do governo em todas as votações.
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